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Enviada em: 01/06/2019

A Constituição Brasileira e o Estatuto da Criança e do Adolescente afirmam os direitos da criança, dentre elas, o direito a frequentar a escola. Contudo, o debate acerca do ensino domiciliar no Brasil é, ainda,  pertinente. Para isso, é preciso salientar das consequências e possíveis aprimoramentos no ensino brasileiro.       A priori, segundo os estudos sociológicos, a escola é a segunda instituição de socialização do ser humano. Nesse contexto, ela se torna de extrema importância para a formação e desenvolvimento da criança no meio social. Visto que, além do aprendizado acadêmico para um futuro profissional, são aprendidos também valores que estimulam a convivência com pessoas diferentes, ou seja, impulsiona a tolerância - valor incipiente em território brasileiro. Desse modo, sabe-se que o ensino em casa não traria esses valores de forma rígida e real, podendo formar ainda mais, cidadãos intolerantes.         A posteriori, é fato o descaso no ensino público brasileiro, visto que muitos pais optam pelo ensino domiciliar. Isso se deve porque os investimentos feitos pelo Governo nas escolas são precários, nos quais os pagamentos dos professores são baixos e atrasados, além da infraestrutura das instituições que são inseguras. Contudo, pelo fator convivência em sociedade ser essencial à criança, a mudança deve ocorrer com o aprimoramento do ensino estatal. Nesse contexto, em contrapartida ao Brasil, se encontra o Japão, grande potência e investidor na educação do país.         Logo, sabe-se que é preciso melhorar as estruturas das escolas públicas brasileiras para fornecer educação e socialização de qualidade às crianças e assim, inverter a opinião de muitos pais acerca do ensino domiciliar. Para isso, o Ministério da Educação deve propor projetos para o investimento no aumento dos salários dos professores, como também, nas construção e reforma das escolas. Somente assim, atingir ser uma potência mundial, como o Japão, que investe precisamente na educação.