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Enviada em: 11/06/2019

Recentemente,o atual presidente do Brasil assinou um projeto responsável por legalizar o ensino domiciliar.Todavia,embora essa legalização respeite a liberdade das famílias em escolherem a modalidade de aprendizagem de seus filhos o país não está preparado para passar por essa mudança,devido ao fato de ser considerado um país intolerante.Além disso,o ensino domiciliar não prepara o indivíduo para a vida adulta.  Primeiramente,vale salientar que um dos principais contrapontos à educação domiciliar consiste na manutenção da intolerância já vigente no país,de acordo com uma notícia publicada no site,Globo.com,o Brasil é o 7° no ranking das nações mais intolerantes.Essa manutenção ocorre em virtude da ausência de contato com grupos sociais e raciais diferentes,visto que a criança ficará limitada ao ambiente familiar.Além disso,por ser uma modalidade que não promove a tolerância,desrespeita uma das diretrizes da Organização das Nações Unidas,''a instrução elementar obrigatória promoverá a compreensão e a tolerância em prol da paz''.   De forma análoga ao ''Mito da Caverna'' de Platão,no qual os indivíduos presos na caverna não acreditam na existência da luz do Sol,somente nas imagens projetadas nas paredes,acontece com o ensino elementar em casa,visto que o aprendiz estará condicionado somente ao próprio lar sob a proteção dos tutores,dessa maneira,a criança não estará preparada para enfrentar os desafios impostos pela vida,como por exemplo,disputar uma única vaga de emprego.Além de desenvolver uma tendência narcísica,em virtude de sempre ter total atenção.     Torna-se evidente,portanto,que mais importante do que legalizar a educação domiciliar é necessário preparar o país para essa mudança.Dessa maneira,incube ao Ministério da Educação(órgão responsável pela administração educacional)junto às iniciativas privadas promover eventos culturais que unam as mais diversas escolas de diferentes culturas,a fim de promover a tolerância.Ademais,cabe ao Estado a promoção de competições interescolares que estimulem os desafios.