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Enviada em: 26/06/2019

O anime japonês Boku no Hero Academia retrata uma sociedade na qual cada pessoa é dotada de uma individualidade e cabe tanto a ela quanto a escola desenvolver essa característica única. Todavia, percebe-se, na contemporaneidade brasileira, um modelo de ensino escolar contrário ao de Boku no Hero ao embasarem suas metodologias na uniformização dos alunos. Dessa forma, torna-se ímpar pôr em xeque a questão do ensino domiciliar, visto que ele pode ser desenvolvedor de aptidões e corretor das dificuldades.   Em primeiro plano, cabe ressaltar que ao optar pela busca do aprendizado em casa, o estudante se torna detentor das possibilidades de fortalecer, ainda mais, aquilo que já é do seu domínio, uma vez que não mais precisará seguir cronogramas pré-determinados pelas instituições educacionais, principalmente as públicas, que têm como característica fundamentos e explicações de determinados conteúdos de forma muito superficial, apenas o suficiente para ´´passar de ano``.    Ademais, o físico Albert Einstein dizia que a única certeza que ele possuía na vida era a singularidade de cada indivíduo. Contudo, os atuais procedimentos colegiais não leva em conta essa certeza de Einstein, em especial, se analisada a questão das dificuldades particulares. Dessarte, o discípulo acadêmico acumula dúvidas por conta da excessiva lista de matéria que deve ´´aprender`` semanalmente, enquanto que aqueles que optam por se instruírem em casa, focam apenas naquilo que ainda não entende plenamente e, assim, progridem, de fato.     Portanto, é necessário uma medida para amenizar parte dessa conjuntura vivenciada no país. À vista disso, cabe ao Supremo Tribunal Federal (STF) constitucionalizar a legalidade do ensino domiciliar, de forma que deem a opção de escolha a todos os mancebos e que, como forma de verificação do grau de funcionalidade desse modelo, realize provas mensalmente para os discentes que optarem por esse sistema. Assim sendo, cumprido tais requisitos, o país, enfim, avançará.