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Enviada em: 23/07/2019

Na obra cinematográfica ''Extraordinário'', relata-se a história de um menino de 10 anos que nasceu com uma síndrome rara, consequentemente, a família decidiu não enviá-lo à escola até 4° série educado-o em casa. Nesse seguimento, o ensino domiciliar no Brasil não é a melhor forma de educação, visto que prejudica ao processo de socialização dos indivíduos e pode criar sociedades paralelas fundamentadas em princípios de religião e moral.   Nesse contexto, é importante salientar que um dos principais problemas na educação domiciliar é que a criança deixa de estabelecer vínculos além de seus familiares, e por isso, não aprende a conviver com as diferenças dos outros. De acordo Durkheim, filósofo francês, o indivíduo que passa pelo processo de socialização é capaz de assimilar valores, hábitos e costumes que definem a maneira de ser e agir a característicos  grupos sociais ao quais pertencem. Desse modo, a escola não só exerce importante papel no desenvolvimento intelectual, mas também na socialização dos jovens, que aprendem a respeitar desde cedo as diferenças entre as pessoas.    Ademais, muitas famílias que almejam a regulamentação do ''homeschooling'' o fazem com o pretexto de preservar as crenças, o que prejudica as crianças, pois estas tornam-se poucos críticas, visto que não tiveram contato com outras culturas e costumes. Esse fato explicita que o isolamento social das crianças e adolescentes é maléfico, pois elas não conseguem lidar com as diferenças do próximo. Dessa forma, é papel da família ensinar seus filhos a respeitar e lidar com dessemelhanças.       Destarte, para evitar que a socialização das crianças seja afetada pelo estudo domiciliar, é preciso que os pais não sintam a necessidade de manter seus filhos em casa. Para isso, as instituições de ensino deverão realizar campanhas e reuniões, através de palestras e cartilhas, com os pais no intuito de informá-los sobre a importância da escola, não só intelectual, mas também socialmente.