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Enviada em: 07/08/2019

Muito se discute sobre o ensino domiciliar no Brasil, uma vez que 3 mil famílias brasileiras já desfrutam de tal prática. Entretanto, dois fatores são considerados para se ter a concretização da ideia: a falta de condição financeira das famílias para contratar um educador e a falta de habilidade de socialização por parte das crianças.       Em uma primeira análise, sabe-se que a ida à escola possibilita à criança um contato maior com a sociedade em si. Segundo o artigo 205 da Constituição Federal, a educação socializada visa o desenvolvimento pessoal do aluno, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o mercado de trabalho. Dessa forma, a escola regular ajuda o cidadão a sair da bolha social para passar a conviver em sociedade, respeitando os direitos de cada um, a fim de que adquira uma série de conhecimentos que acrescentarão na sua vida pessoal.       Um outro aspecto a ser abordado é a carência financeira de algumas famílias que podem ou não ter algum profissional na área para auxiliar na aprendizagem do filho. De acordo com dados do IBGE ( Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 18,2 milhões de brasileiros vivem na pobreza e assim, consequentemente, não possuem condições financeiras que priorizam a vida escolar dos filhos. Logo, a família passa a sentir-se culpada por não oferecer um bom amparo na educação do descendente, o que gera, em muitos casos, a revolta por parte destes.       Diante do exposto, é notável a importância da educação regular para a vida pessoal da criança que passa, assim, a conviver em sociedade e formar sua própria personalidade. Neste viés, é preciso que as mídias apresentem à população brasileira novos programas informativos que possam expôr as condições boas e ruins do ensino domiciliar. Ademais, o governo deve estabelecer regras para um bom funcionamento do projeto, seja ele com o ensino regular ou domiciliar. Também este tem o dever de apresentar propostas à população que visam a valorização do professor em ambos os tipos de ensino. Por fim, cabe à família escolher a educação que deseja oferecer aos filhos, levando em conta o que é viável e saudável para o bem estar dos dois.