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Enviada em: 09/08/2019

De acordo com a ideologia de Nelson Mandela, ex-presidente da África do sul, a arma mais poderosa para mudar o mundo é a educação. Todavia, contradizendo essa frase e a Constituição de 1988, os sistemas educacionais brasileiros encontram-se ineficientes. Em virtude disso, muitos pais optam por ensinar didaticamente seus filhos em casa. Diante disso, vale analisar os prós e contras do ensino domiciliar no Brasil.     Em análise primaria, cabe ressaltar o motivo principal que levam os responsáveis a educar por conta própria suas crianças. De acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, em um ranking educacional avaliado entre 40 países, o Brasil ocupa o penúltimo lugar. Fato este comprova a precariedade das escolas brasileiras, em que além de faltar materiais básicos, como pinceis e livros, o método avaliativo atual não considera as dificuldades cognitivas de cada aluno, o que, nesse sistema igualitário, resulta na desvalorização das habilidades dos jovens. Desse modo, o citado ensino domiciliar propicia maior atenção ao desenvolvimento da criança, além de contribuir com o vínculo entre ela e a família.        Contudo, essa prática também proporciona a falta da interação social, um fator de extrema importância para o desempenho infantil. A título de exemplo, destaca-se o filme "Capitão Fantástico", em que os pais, com o intuito de "livrar" seus 5 filhos da sociedade capitalista, educam-os em uma floresta. Entretanto, pelo motivo de viverem isolados desde os anos iniciais, evidencia-se a dificuldade dos adolescentes em se relacionarem com outros indivíduos. E, tendo em vista o mundo globalizado, ou seja, "conectado" de hoje, é possível estabelecer a importância de exercer a socialização em um cidadão.             Em virtude dos fatos supracitados, portanto, é necessário que a referida questão seja resolvida com urgência. Cabe ao Ministério da Educação desenvolver um sistema para proporcionar uma educação de excelência às duas opções de ensino, em que melhore as estruturas escolares, por meio de um maior investimento financeiro na área, além de ofertar aulas onlines aos que preferem ensinar seus filhos em casa. Ademais, o MEC deve promover oficinas regulares de interação em praças públicas, para que, mediante brincadeiras e jogos, as crianças ensinadas a domicílio tenham maior contato social com outras. Desse modo, somente, o Brasil conseguirá atender tanto o ensino residencial quanto escolar e fará jus ao meio mais poderoso para mudar o mundo, a educação.