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Enviada em: 31/08/2018

A Declaração Universal dos Direitos Humanos - promulgada em 1948 pela ONU - assegura a todos os indivíduos o direito à educação e ao bem-estar social. Entretanto, quando se observa as dificuldades enfrentadas para a formação de jovens e adolescentes no ensino técnico, verifica-se que esse ideal não é uma realidade no Brasil.       Dentre vários fatores que corroboram a persistência da problemática, destaca-se o descaso governamental, pois, apesar do ensino técnico ter ganhado muita importância nos últimos anos - aumentando em 110% as matrículas de 2013 até 2015 - ainda não é visto como prioridade pelo Estado, uma vez que as dificuldades de várias instituições em promover o ensino técnico é deixado de lado, como o processo seletivo de ensino técnico da Fundação Casa com convênio firmado com as Etecs e Fatecs, que segundo o professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), Roberto Silva: "São muitas possibilidades e a Fundação Casa não consegue viabilizá-las".        Apesar dos empecilhos, ensino técnico têm impactos extremamente positivos para a sociedade brasileira, como: diminui a evasão escolar que chega a atingir 50% em alguns Estados, pois apresenta um caminho rápida para o mercado de trabalho, estimulando os alunos a continuar na escola, e também, de acordo com pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) junto ao Ibope, há uma remuneração maior quando os profissionais tem certificado de qualificação técnica. Dessa forma, o ensino técnico melhora a educação e a economia do país. Portanto, medidas são necessárias para resolver o empecilhos ainda existentes.          Diante dos argumentos supracitados, é dever do Estado oferecer um curso técnico em cada escola pública do país, e auxiliar instituições a promover processos seletivos visando incentivar adolescentes e jovens a ingressarem no ensino técnico, melhorando a qualidade da educação no país, pois segundo Immanuel Kant : " O ser humano é aquilo que a educação faz dele".