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Enviada em: 02/09/2018

Em muitos países do mundo, o ensino técnico de qualidade já se tornou uma prioridade. Entretanto, no Brasil, o cenário do ensino profissionalizante não poderia está mais precário, uma vez que, o país  se encontra em um atraso de 50 anos, de acordo com o jornal O Globo. Por isso, é necessário que haja uma ação conjuntural para mudar essa realidade.    Com a chegada de Revolução Industrial, a globalização e o avanço tecnológico, a demanda por mão de obra qualificada está ficando cada vez mais recorrente. Por conta disso,  o Governo brasileiro veem implementando escolas de nível médio voltadas para o ensino tecnológico visando suprir essa demanda. Contudo, infelizmente, em razão à falta de valorização da educação profissional, muitos jovens optam a se dedicarem  no ingresso à universidade devido a falsa impressão de que terão uma maior facilidade para se inserirem no mercado de trabalho.     Ademais, segundo pesquisas realizadas pela Universidade de Brasilia em parceria com a Universidade de Santa Catarina, apenas 0,6% das escolas brasileiras têm uma infraestrutura próxima ao ideal. Com isso, é evidenciada de forma clara  que muitas escolas técnicas não têm o aparato necessário, como laboratórios e oficinas, para ofertar um ensino de qualidade, o que veem causando um receio nos adolescentes ao se matricularem.   Fica evidente, portanto, que o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, deve incitar as mídias por meio de incentivos fiscais a realizarem campanhas publicitárias sobre os benefícios da escola profissional, com o intuito de mudar a perspectiva da sociedade sobre o ensino técnico. Para mais, o Ministério da Educação, deve disponibilizar mais recursos para o investimento na infraestrutura das escolas profissionalizantes. Espera-se, com isso, que os desafios do ensino técnico sejam superados.