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Enviada em: 02/09/2018

A base educacional do ensino médio no Brasil vem se degradando ao longo dos anos, posto que no atual ano de 2018 foi divulgado pelo ministério da educação (MEC) dados alarmantes com relação ao desempenhos de alunos no nível médio escolar. Escolas de ensino técnico integrado, além de prepararem de forma profissionalizante para o mercado  de trabalho apresentam melhores indicadores de aprendizado, porém,  ainda assim são ignoradas em vista de prioridade cultural dada ao ensino superior.       Segundo dados divulgados pelo MEC, até 2014 foram contabilizadas no país 5325 escolas técnicas, porém apenas 10% dos estudantes aderiram esse sistema de ensino, sendo portanto um número baixo comparado ao de países na Europa onde 70% estão matriculados no ensino técnico. Tal dado baseia-se na cultura de uma população mais voltada para o ensino superior, embora a empregabilidade, condições salariais e até mesmo a preparação para o nível universitário tenham chances mais elevadas quando o aluno sai por exemplo de um Instituto Federal De Educação Ciência e Tecnologia.       Apesar de um maior investimento feito pelo governo federal a partir de 2008, os Institutos Federais pelo Brasil encontram empecilhos com relação a estrutura afetando por vezes a qualidade do processo de aprendizado, de modo que, o conhecimento adquirido durante a especialização tende a se voltar para a economia e desenvolvimento do país. Consequentemente é notória que a falta de capital estatal e privado causa uma debandada de profissionais qualificados para obter empregos em outros países.       É evidente portanto, que a atração pelo ensino técnico se relaciona com investimentos aplicados na qualidade do ensino e retorno social que a profissionalização pode trazer. Desta forma, seria cabível ao setor privado investir em estágios de meio período para alunos ainda em processo de aprendizado ,recrutando jovens para desenvolver habilidades na área técnica de formação, assim como,  ao governo caberia a geração de empregos e oportunidades para os recém formados, de modo que,  o conhecimento adquirido tem como objetivo voltar-se economicamente para o crescimento do Brasil.