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Enviada em: 25/09/2019

A Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada em 1948 pela Organização das Nações Unidas (ONU), assegura a todo cidadão o direito à vida, à saúde e ao bem-estar físico, psíquico e social. No entanto, o cenário visto entre a saúde e o preconceito sobre o problema da obesidade e do sobrepeso, no Brasil, impede que isso aconteça na prática, devido aos atos catastróficos da presença da gordofobia e do desenvolvimento de sentimentos positivos quanto à autoestima e imagem corporal. Ademais. é considerada atualmente uma doença pela medicina, é fácil identificar a obesidade mórbida. Basta dividir o peso da pessoa por sua altura elevada ao quadrado, se o número encontrado estiver acima de 30, a obesidade  existe – e com ela os possíveis problemas de saúde relacionados. Mas há um mal ainda pior e pouco falado quando o assunto é obesidade: o preconceito   O obeso sente que a sociedade, quando não o ignora, o agride. A começar pelo rótulo: quem conviveria bem com a alcunha de “mórbido”? Não há proteção legal ou qualquer mecanismo de defesa aos vexames pelos quais o obeso passa nas ruas diariamente, ir ao cinema ou viajar de avião e não encontrar uma simples cadeira adequada ao seu tamanho, ou perceber as risadas das pessoas quando você não consegue passar pela roleta de um ônibus. Enquanto o preconceito racial não é muitas vezes explícito, a maioria das pessoas não se intimida em rir diante de um obeso. É como se ele fosse assim apenas porque é preguiçoso, relapso e comilão.    Ademais que essa causa não tenha a mesma simpatia da luta de outras minorias, os obesos precisam buscar o respeito que merecem. Muito além da reivindicação de espaço físico adequado para o corpo, é hora de conquistar um espaço de verdade na sociedade para que o respeito seja levado em consideração em qualquer debate público. Cabe, a princípio, diagnosticar uma das causas contundentes desse transtorno. Para o sociólogo Émile Durkheim, o indivíduo só poderá agir na medida em que conhecer o contexto que se encontra, a saber quais são suas origens e as condições de que depende. Nesse sentido, evidencia-se a necessidade de que certos setores da sociedade melhorem, a exemplo do preconceito com as pessoas a cima do peso, haja vista que mais de 90% da população brasileira já praticou ou sofreu algum ato de gordofobia, segundo o jornal Data Folha.    Diante dos fatos supracitados, portanto, faz-se necessário que o governo, em parceria com o Ministério da Saúde, financie projetos e diretrizes relacionados ao combate da obesidade e sobrepeso, por meio de verbas governamentais e de uma ampla divulgação midiática que inclua propagandas televisivas, entrevistas em jornais e debates sociais. alertando a população contra a gordofobia e o mal que isso faz para quem convive ou já conviveu com este preconceito. contra. a atual situação, com o intuito de garantir o bem-estar e a saúde de todos