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Enviada em: 04/10/2019

Com o aumento do poder financeiro do brasileiro, a globalização por parte da chegada das grandes redes de fast-food e outros motivos, o povo brasileiro se encontra em uma era de grandes índices de obesidade em todo país. Com base nos estudos do filosofo francês Emile Durkheim vemos que a obesidade nessa escala é um fato social, onde não só afeta o individuo, mas também a sociedade em geral criando uma sociedade sedentária e não saudável.       Segundo os dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), aproximadamente 50% dos brasileiros estão acima do peso. Destes, cerca de 15% são obesos, também foi visto que a maioria dessas pessoas eram de classe econômica elevada e da ragião sul e sudeste do Brasil.  Pessoas com obesidade têm maior probabilidade de desenvolver doenças como pressão alta, diabetes, problemas nas articulações, dificuldades respiratorias, gota e até algumas formas de câncer.       Junto com o aumento da obesidade houve também o surgimento da gordofobia, que é o termo para descrever a discriminação de pessoas gordas em suas vidas afetivas, sociais e profissionais. Muitos brasileiros sofrem diariamente discriminações e preconceitos em suas vidas somente por conta da obesidade, havendo casos de grandes empresas de transporte, seja por ar ou terra, que obrigam pessoas com massa elevada comprar 2 assentos em vez de proporcionar um acento adaptado, causando desconforto social e muitas vezes até físico.       Considerando os aspectos mencionados fica evidente a necessidade de mudança. O Ministério da Saúde ligadamente com o Ministério da Cidadania  devem investir numa melhor conscientização da população para os problemas da obesidade com folhetins em postos de saúde municipais, campanhas nacionais pela televisão a palestras em colégios de ensino básico já que grande parte dos obesos são jovens. Deve haver também o desenvolvimento de campanhas publicitarias pela televisão nacional e internet contra a discriminação de obesos e gordos.