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Enviada em: 04/10/2019

Nada é permanente, salvo a mudança. Segundo Heráclito de Éfeso, filósofo, uma situação nunca será irreversível se for tomada a devida atitude. No entanto, esse não é o atual caso do Brasil, o país sofre com a obesidade em sua população em decorrer do aumento das pessoas obesas e com o advento do preconceito contra os gordos.       Atualmente, aproximadamente 20% da população sofre de obesidade ou sobrepeso, ocorreu um aumento de 11,8% para 19,8% entre os anos de 2006 a 2018, de acordo com o Ministério da Saúde. Esse aumento decorreu principalmente do surgimento e crescimento dos alimentos ultra-processados como os servidos em fast foods, que se tornou um dos principais insumos alimentícios na dieta do cidadão brasileiro. Essa condição de saúde ainda traz consigo a propensão a contrair doenças como diabetes, hipertensão, e doenças cardiovasculares, além de aumentar as chances de adquirir outros tipos de enfermidades mais facilmente. Situação onde não se há mobilidade significativa que possa gerar alguma mudança.       Com o crescimento de pautas identitárias a fobia contra os gordos ganhou força com o passar dos anos, o que acabou incentivando a criação de movimentos que reivindicam o fim da opressão e preconceito contra as pessoas obesas. Os movimentos de aceitação das pessoas gordas e os ativistas mais radicais, que se organizam principalmente por meio de mídias sociais, tratam o excesso de peso como identidade. Entretanto, a corpulência é uma doença que vem acompanhada de inúmeros riscos à saúde. Demonstrando não haver mudanças no que diz respeitos à essas pessoas.       Sendo assim, com a situação vivenciada, são necessárias mudanças. O governo brasileiro e o Ministério da Saúde precisam advertir a sociedade, criando campanhas através das mídias sociais, como internet, facebook, whatsapp e outros, para que possam demonstrar os riscos à saúde trazidos com o sobrepeso. Devem mostrar através da internet e anúncios na televisão, que essa condição não deve ser encarada e protegida com identidade e estilo de vida, justamente pelos malefícios ao bem-estar das pessoas. Portanto, sendo essas atitudes necessárias para uma mudança no cenário brasileiro.