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Enviada em: 26/07/2019

Desde sua criação,há mais de 2.700 a.C, os Jogos Olímpicos assumiram um papel fundamental na vida dos gregos e tem como objetivo estimular a competição sadia entre os povos dos cinco continentes.No entanto,apesar das práticas esportivas promoverem a inclusão social e o estimulo ao espírito de coletividade,observa-se no âmbito social a desvalorização do esporte pelos órgãos públicos.Nesse contexto,deve-se analisar como a negligência estatal e a falta de infraestrutura impulsionam tal problemática.   Em primeiro lugar,vale salientar como a ausência de políticas públicas efetivas corroboram para a manutenção da desvalorização do esporte.De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística,mais de 100 milhões de pessoas com 15 anos ou mais não praticam esporte no Brasil.Isso ocorre,sobretudo,devido ao baixo investimento do Estado em proporcionar programas sociais que estimule as práticas esportivas em ambientes públicos e que integre toda a sociedade. Consequentemente,o poder público por não investir no esporte contribui com o sedentarismo dos indivíduos,na qual compromete à saúde e o bem-estar.   Outrossim,é válido ressaltar que a precariedade das áreas destinadas as diversas práticas esportivas está intrinsecamente ligada ao foco na cultura futebolística.Isso porque,criou-se no Brasil uma identidade de país do futebol,na qual se concentra os maiores investimentos.Entretanto,os outros tipos de esportes são pouco incentivados no âmbito nacional,uma vez que são baixos os investimentos em infraestrutura adequada para o incremento das outras alternativas esportivas.Por conseguinte,com a centralização voltada para a cultura de massa do futebol as demais atividades físicas tornam-se alternativas para poucos corroborando para a segregação esportista.  Infere-se,portanto,que é imprescindível medidas para promover o esporte no âmbito social que vise a integração de toda a sociedade.Logo,cabe ao Governo Central,em parceria com as Secretárias de Esportes municipais,desenvolver projetos de reformas em praças públicas incrementando espaços para o desenvolvimento de práticas esportivas como quadras para petecas,vôlei de areia e basquete,por meio de verbas e profissionais capacitados que fiscalize semanalmente esses espaços,a fim de instigar os cidadãos a saírem do comodismo e praticarem atividades físicas regularmente.Ademais,o Ministério da Educação - ramo do Estado responsável pela formação civil - deve incluir na grade curricular do alunos horários específicos semanalmente para a prática de atividades esportivas,por intermédio de educadores físicos,com o intuito de fomentar o espirito coletivo e socializador do esporte na esfera educacional.