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Enviada em: 27/07/2019

A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), promulgada em 1948, prevê o acesso de todo indivíduo à cidadania. No Brasil, entretanto, a precária disponibilidade do acesso ao desenvolvimento esportivo diverge com a constituinte, representado assim um desafio a ser enfrentado de forma mais organizada pela sociedade. Nesse sentido, é fulcral analisar as principais causas, consequências, e, possível resolução do impasse.     Em primeiro plano, vale destacar a ausência da atuação do estado como uma das principais motivações para a exclusão de pessoas no âmbito do esporte. Nesse segmento, de acordo com o portal de notícias g1, o poder público passou a cortar gastos em todas as esferas sociais, afetando assim, os investimentos destinados à criação de ambientes de entretenimento esportivo. Dessa forma, é inconcebível que com uma alta cobrança de impostos praticados pelo governo, o estado não seja capaz de garantir o mínimo desenvolvimento social.      Ademais, é imprescindível salientar ainda o legado da inexistência do esporte para a parcela marginalizada do tecido social. À vista disso, segundo pesquisas divulgadas pela Universidade de São Paulo, é possível relacionar a criminalidade com a omissão de projetos de interação populacional, já que conforme a revista Veja, comunidades carentes são as mais afetadas com transgressões. Diante disso, é inadmissível que um país adepto à constituinte sonegue diariamente o acesso à cidadania para a população mais pobre do Brasil.     Dessarte, vê-se, portanto, a iminência da resolução do impasse, já que este representa consequências irreparáveis ao corpo social. Relativo a isso, cabe ao poder legislativo, através do Ministério do Esporte, a elaboração de leis que auxiliem e tornem como obrigatórios os investimentos no entretenimento e prática esportiva, exigindo ainda que estas medidas estejam presentes principalmente e primeiramente em comunidades mais pobres. Espera-se, com isso, a diminuição da exclusão esportiva, auxiliando ainda na recuperação de jovens, além de proporcionar o acesso integral à cidadania.