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Enviada em: 01/08/2019

O ex-velocista jamaicano Usain Bolt de origem pobre, utilizou o esporte como meio de mobilidade social. Além de tornar-se reconhecido pelo mundo como o homem mais rápido do mundo, é visto como incentivo para muitas pessoas. Assim, da para perceber a importância do esporte como meio de integração social, onde a origem social é irrelevante. Contudo, existem vagas quanto à acessibilidade dos meios esportivos por falta de investimentos socioeducativos nas áreas precárias. Nesse contexto, a ausência de investimentos em áreas carentes pendura-se desde o período colonial.Tendo como exemplo, a abolição da escravidão em 1888, através da Lei Áurea. Porém, a mesma não foi acompanhada por medidas para inserir o ex-escravo na sociedade da época, levando a marginalização do negro livre. Desse modo, casos como o do jamaicano, Usain Bolt, que apesar do descaso por parte estatal para com os menos favorecidos, emergiu socialmente, não são frequentes no Brasil. Nesse viés, de acordo com a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 5°, todos os indivíduos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, assim, evidenciando a cidadania do sujeito. Então, depreende-se que apesar da igualdade ser lei federal, a mesma não acontece devidamente e em questões de lazer, visto que inúmeros jovens não tem acesso ao esporte na áreas em que vive, ou seja, nas escolas e comunidade com a ausência de quadras destinadas ao esporte. Torna-se evidente, portanto, que há a inutilidade estatal para com investimentos de integração social via esportes. Logo, é necessário que o Ministério da Educação órgão responsável por medidas socioeducativas, promova campanhas comunitárias para arrecadar capital, por meio de pequenos festivais de esporte, em busca de investidores e parcerias que se mobilizem com a causa. Tal medida com a finalidade de promover a construção de quadras esportivas nas escolas e comunidades e integrar os jovens na sociedade por meio do esporte.