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Enviada em: 30/07/2019

A Organização Mundial da Saúde declara no preâmbulo de sua constituição que "saúde é o estado de completo bem-estar físico, mental e social". No entanto, a escassez em âmbito social de áreas esportivas vem ferindo a qualidade de vida da população brasileira. Assim, a sistematização do Brasil, em consonância com a falta de investimento do governo corrobora a problemática.        Em primeira instância, a sistematização do Brasil evidencia o cenário hodierno. Deste modo, segundo o site "O Globo", classes financeiramente superiores predominam na participação de atividades esportivas. Nesta perspectiva, o cenário espelha-se no período colonial, no qual o futebol, por exemplo, que fora trazido pela coroa portuguesa era de acesso exclusivo aos lusos e, por consequência, os outros grupos étnicos, como os afro-descendentes—escravos, foram intrinsecamente repreendidos à prática da capoeira, por exemplo.       Equitativamente, o processo descrito colabora com as atitudes dos representantes do país atualmente como a falta de investimento em locais periféricos que abranja a parcela mais pobre da país. Com isso, o desenvolvimento dos jovens que compõe a classe baixa podem ter seu desenvolvimento afetado, promovendo um déficit em sua qualidade de vida e ferindo o direito ao lazer como é previsto no artigo quinto da Constituição Brasileira— promulgada em 1988. Assim, necessita-se veementemente de políticas públicas que atendam o direito do povo.       Portanto, é notório que o esporte influência de forma direta e benéfica uma população. À vista disso, urge que o Ministério do Esporte, junto ao Estado faça acordos com clubes esportivos, em cidades que não há a presença de ginásios públicos, caso não exista esta parceria, torna-se necessário a criação de ginásios por parte do Estado, que ofertem uma estrutura digna aos usuários, facilitando a inclusão de todos, principalmente dos mais pobres, garantindo um estado de completo bem-estar físico, mental e social dos que se disponibilizam deste direito comum.