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Enviada em: 13/08/2019

No limiar do período da Ditadura Militar, a prática do esporte era destinado somente para indivíduos da classe média e alta. Entretanto, após os anos de 1970, o futebol brasileiro teve uma grande mudança por incluir pessoas negras e pobres; embora esse avanço, ainda é preciso ações que contribui para uma cidadania mais presente nas práticas esportividades na sociedade brasileira. Diante disso, deve-se analisar a ausência da criação de projetos sociais em áreas periféricas para ascensão social e a falta de apoio governamental em estruturas de quadras de esportes nos bairros urbanos e nas escolas.   Primeiramente, a ausência da criação de projetos sociais em áreas periféricas para a ascensão social é um problema no tecido social atual. Isso porque, com a desigualdade e a falta de investimento do Estado no esporte e lazer, contribui drasticamente com o aumento da criminalidade no País, visto que os jovens sem uma forma de entretenimento próximo da sua casa iram ter mais chances de envolverem com atos violentos. Em consonância com o fim do Regime Militar e o início da democracia, possibilitou um grande avanço na inclusão social na prática do esporte, por exemplo com o jogador Pelé eleito com um dos melhores jogadores brasileiro. Porém, na contemporaneidade, com a crise política e econômica desde o ano de 2014, os governantes deixaram de investir em unidades esportivas. Logo, é preciso de medidas para reverter esse cenário político atual.   Em segundo lugar, a falta de apoio governamental em estruturas de quadras de esportes nos bairros urbanos e nas escolas também é uma problemática contemporânea. Isso porque, de acordo com o site G1, mais de 50% das escolas no Brasil são carentes de quadras de esportes. Diante desse dado, o distanciamento das crianças e adolescentes do lazer e das atividades físicas, consequentemente, acarreta em uma juventude com problemas de saúde, no comportamento e no rendimento escolar. Nesse viés, em conformidade com a Constituição de 1988, o lazer é um direito social que cabe aos governantes garantirem que todos os cidadãos tenham acesso. Portanto, é essencial de políticas públicas para ampliar os centros esportivos nas cidades brasileiras para contribuir com um futuro de menos problemas sociais.  Por fim, após os argumentos abordados, é dever do Governo Federal criar e implementar projetos sociais nas áreas periféricas, visto que nesses locais as crianças são mais prejudicas no acesso ao esporte, essa ação pode ser efetivada por meio de reivindicações da população, no intuito de analisar os projetos dos candidatos - em época de eleição - para votar no político que prioriza a inclusão dos jovens em atividades físicas. Com essa ação é possível evoluir para uma cidadania que utiliza dos recursos esportivos para tornar os futuros jovens mais responsáveis e saudáveis.