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Enviada em: 14/08/2019

Sabe-se que o filme "Invictus", baseado em uma história real, retrata o uso do rugby, pelo ex presidente da África do Sul, Nelson Mandela, como fomentador da diminuição da segregação racial. Analogamente, no limiar do século XXI, o esporte deve ser visto como impulsionador de uma sociedade harmônica. Sendo assim, faz-se necessário analisar os benefícios do esporte na vida dos cidadãos que o praticam.        Em primeiro plano, de acordo com o jornal "O Globo", os Estados Unidos são um país que preconizam o esporte e isso é evidente no investimento governamental destinado ao Departamento de Esportes. Além disso, os alunos que se destacam no meio esportivo têm a oportunidade de ganharem bolsas ao ingressarem na universidade. Nesta perspectiva, observa-se uma contraposição dos EUA em relação ao Brasil, que pouco enxerga o potencial da prática esportiva como vetor de melhorias sociais. Tal afirmativa é clarividente no descaso governamental no que tange a péssima condição estrutural do ambiente destinado a recreação nas escolas públicas.       Ainda sob essa ótica, sabe-se que na Grécia Antiga o esporte era importante na busca pela harmonia entre as cidades-estados, assim como no âmbito da saúde e do corpo saudável. Outrossim, é de conhecimento geral que a pratica esportiva sempre teve como requisito o respeito e a disciplina dos atletas. Nesse sentido, a teoria do "Fato Social", elaborada pelo filósofo Durkheim, é comprovada, pois tais exigências esportivas influenciam o modo de agir e de pensar da sociedade.        Diante dos fatos supracitados, torna-se imprescindível que o esporte seja tão valorizado quanto era na Antiguidade. Assim sendo, cabe ao Poder Público destinar verbas na reestruturação dos centros esportivos nas escolas a fim de que estas possam desempenhar o seu papel de vetor social. Além disso, a mídia, como elemento persuasivo, deve criar comerciais televisivos em conjunto com o Ministério da Educação, que retratem a importância da pratica esportiva dentro da sociedade.