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Enviada em: 15/08/2019

Segundo o filósofo Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. Entretanto, as diversas formas de exclusão vão de encontro com esse cenário, dificultando o exercício da cidadania. É nesse sentido que o esporte se destaca como um meio de contribuir para a inclusão e a reinserção social.       Em primeira análise, consoante ao pensamento do filósofo Francis Bacon de que o dinheiro só é bom se for bem distribuído, nota-se que o histórico descaso governamental com a população das periferias brasileiras coloca-os em um patamar de exclusão. Diante disso, o incentivo a prática esportiva busca incluir as crianças carentes numa realidade diferente, promovendo a cooperação, o trabalho em equipe e a busca de uma perspectiva de futuro distinta da vivenciada.       A posteriori, sabe-se que há uma grande dificuldade de reinserção de jovens que cometeram crimes ou pequenos delitos na sociedade. Dessa forma, a esportividade contribui ao propor valores morais como o respeito às regras e normas, a valorização das diferenças individuais, além de oferecer a possibilidade de inserção no mercado de trabalho e a ascensão social. Um exemplo disso é o projeto ''Reescrevendo nossa história", lançado em Belém no Pará.       Em síntese, o esporte é uma ferramenta importante para a cidadania da população brasileira. Logo, cabe às Secretarias de Esporte criar escolinhas para a população de baixa renda com diversas atividades físicas, por meio do auxílio financeiro governamental, a fim de suprir a falta de assistência social. Além disso, as unidades de internação de menores infratores podem contratar profissionais que estabeleçam a prática esportiva no cotidiano dos jovens. Dessa forma, a cidadania pode ser alcançada e o equilíbrio restabelecido na sociedade.