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Enviada em: 17/08/2019

Segundo o artigo V da Constituição brasileira, todos são iguais perante a lei, sendo assim, devem usufruir dos mesmos direitos. O esporte propicia o desenvolvimento da cidadania e, por consequência, assegura a manutenção de tais direitos. Entretanto, a negligência governamental, somada ao preconceito, dificultam a ascensão esportiva no Brasil.   Primeiramente, vale salientar que o esporte é capaz de efetivar a cidadania. A prática esportiva gera inclusão, uma vez que não apenas pessoas de diferentes extratos sociais como também deficientes, precisam manter uma relação harmoniosa em prol do time, o que as faz instituir um convívio de respeito mútuo. Ademais, por possuir regras, o esporte permite que os cidadãos conheçam e revoguem seus direitos durante o jogo. À vista disso, a cidadania é desenvolvida, pois os atletas necessitam cumprir determinadas normas, para que assim possam gozar de seus direitos e, exigir que sejam exercidos.   No entanto, apesar da importância de práticas esportivas, o Estado brasileiro não oferece as condições necessárias para que a mesma se desenvolva no país. Menos de um quarto das escolas públicas possuem quadras e , não são oferecidos os equipamentos adequados aos deficientes. Dessa maneira, além da igualdade ser comprometida, os cidadãos possuem seus direitos limitados, o que acarreta, como exemplo, na falta de visibilidade dos jogos Paraolímpicos, em que atletas com deficiência não são tão promovidos como os demais.   Mediante ao exposto, é imprescindível que governo adote medidas para democratizar o acesso ao esporte. Portanto, o Estado em parceria com a comunidade escolar deve fornecer aulas de educação física em todos os colégios da rede pública, através da contratação de profissionais qualificados e fornecimento de equipamentos, para que, ao divulgar o projeto nas mídias sociais de maior alcance, todos os alunos e pessoas da região possam usufruir dos benefícios do esporte.