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Enviada em: 19/08/2019

Com o advento do capitalismo as sociedades trocaram a importância do seu bem estar físico por um foco extremamente materialista. Portando os interesses gerais, focados na conquista de bens, criaram uma deficiência na oferta esportiva da sociedade, o que pode resultar em problemas tanto de bem estar quanto sociais. Isso se deve ao fato de que o esporte está intimamente ligado a fatores que configuram o comportamento do indivíduo.       Diferente dos tempos greco-romanos, a sociedade pós revolução industrial perdeu completamente o interesse no esporte e isso trouxe impacto direto nas políticas administrativas dos Estados Modernos. Tal fato é perceptível em toda a extensão do território brasileiro, que, mesmo conhecido como país do futebol, passa por uma séria desvalorização em todo o setor esportivo. Para ilustrar tal fato é possível perceber, na reportagem de agosto de 2019 do site de notícias G1, onde é tratado sobre o abandono dos parques olímpicos três anos após as olimpíadas, que, não existe um interesse direto dos órgãos administrativos em fomentar a prática de atividades físicas nas populações próximas aos locais. Como consequência isso gera uma série de complicações causadas pelo sedentarismo, já que muitas das pessoas que deveriam ser alvo das politicas esportivas são de classe baixa, sem possibilidade e nem tempo o cuidado do bem estar físico. A falta de oferta somada ao interesse exclusivo no acúmulo de bens por meio do trabalho é um agravante complexo que deve ser combatido.        Com a fragilidade das populações carentes de esporte por falta oportunidade ou interesse um fator de risco toma conta, a tendência é que o jovem procure meios alternativos para gastar seu tempo livre e isso o deixa vulnerável a ameaças. Com isso, o que deve ser notado é que em caso de existência de políticas públicas o adolescente que poderia investir seu tempo numa formação cidadã no período contrário o da escola, mas não é o que ocorre. Portanto ele fica exposto a encontros com realidades que podem o envolver em caminhos como tráfico e até mesmo prostituição. Além do mais, fora da tutela esportiva do estado esses indivíduos não se acostumam com regras muito menos com uma submissão passiva para o cumprimento de um dever social o que gera rebeldia e consequentemente radicalismo.        Dessa maneira é visível que a importância do esporte vai além das consequências de saúde e se expande para um melhor ou pior convívio social. Portanto cresce aí uma necessidade de que o Ministério do Esporte crie um programa de restauração e manutenção das atividades em parques olímpicos e centros esportivos por meio investimentos diretos é indiretos como abertura de parcerias com empresas privadas para arrecadação de renda visando oferecer ofertas esportiva para os públicos vulneráveis afim de dar uma ocupação esportiva para a população.buscando desenvolvimento social de todos.