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Enviada em: 19/05/2017

Desde as civilizações antigas, como a grega, já existe o conceito de escola. Entretanto, no século XXI, devido a dificuldade de acesso e financeira, muitos indivíduos abandonam as instituições de ensino. Desta forma, eles não se qualificam para o mercado de trabalho. Como resultado, acabam trabalhando em más condições ou até entram na criminalidade.    Por certo, a condição financeira influencia na evasão escolar. Para ilustrar, segundo o estudo Aprendizagem em Foco, quanto maior a renda, mais os estudantes avançam nos estudos. Deste modo, os alunos com renda baixa substituem a escola por um trabalho remunerado. Com isso, eles não conseguem se qualificar para as necessidades do mercado e, por conseguinte, se sujeitam a condições precárias. Além disso, já que não estão qualificados, possuem dificuldade para conseguir um emprego, o que pode levá-los à criminalidade.     Ademais, a gravidez precoce também leva ao abandono da escola. Como exemplo, de acordo com o IBGE, apenas 2% das mães adolescentes continuam os estudos. Desta maneira, percebe-se que a gravidez interfere na evasão escolar, pois a mães não têm locais para deixar os filhos ou precisa trabalhar para mantê-los. Neste âmbito, a falta de conscientização e acesso sobre uso de métodos contraceptivos estimula a gravidez na adolescência. Por fim, a dificuldade de acesso a escolas em comunidades carentes também interfere no abandono da escola, pois muitas crianças moram longe e não têm meio de transportes adequados para levá-las.     Portanto, com intuito de garantir o ensino aos jovens, medidas voltadas a população de baixa renda devem ser tomadas. Tais como, o Ministério da Saúde, em parceria com escolas, deve conscientizar a sociedade sobre o uso de contraceptivos, através da distribuição de camisinhas e palestras explicativas. Consequentemente, as doenças sexualmente transmissíveis e gravidez precoce será evitada, reduzindo a evasão. Além disso, o Ministério da Educação, em parceria com empresas públicas e privadas, deve estimular e aumentar as vagas no programa Jovem Aprendiz, o que possibilita que o adolescente estude e trabalhe ao mesmo tempo. Logo, ele não precisará deixar a escola para trabalhar, porque já terá uma renda para auxiliá-lo. Assim sendo, as crianças e adolescentes poderão se qualificar para o mercado de trabalho, permitindo melhores condições de vida e trabalho.