A Constituição de 1988 estabeleceu diversas medidas sociais, dentre essas, o direito a educação à todos os brasileiros. Todavia, em nenhum momento da história tal promulgação se mostrou eficaz. A conduta indiferente da sociedade brasileira, a falta de mecanismos governamentais de apoio estudantil e a imprevisibilidade da previdência social, eleva o número de crianças que saem precocemente do âmbito escolar. Segundo Immanuel Kant, o homem é aquilo que a educação faz dele. No Brasil, a chegada de bibliotecas e estímulos educacionais deu-se apenas, após o ano de 1808, com a chegada da corte portuguesa e o início do Romantismo, que envolveu suas novelas por folhetins. A tardia inserção das pessoas ao conhecimento, promoveu através dos séculos a displicência perante a necessidade da escolarização. Em face do exposto, 1,3 milhão de jovens abandonaram os estudos em 2014, segundo IBGE, relaciona-se as elevadas taxas ao início do período de instabilidade econômica. A crise financeira atingiu todas as famílias brasileiras, levando crianças a abdicar de seus estudos para ajudar economicamente seus entes. Além disso, a questão previdenciária entra em debate com suas recentes propostas de reformulação. É inviável passar por todas as etapas possíveis de educação, tendo em contra partida o medo de aposentar-se somente aos um número ilógico de anos prestados como contribuinte. A possível reforma do sistema desestimula todos os adolescentes. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. A mídia, deve iniciar ações de conscientização sobre a necessidade da escolaridade para o desenvolvimento da nação, através de publicidades, como propagandas e folhetins; o Ministério da Educação precisa reformular a matriz escolar, incluindo palestras que convoquem os pais e divulguem nas mesmas, as consequências da falta investimento na área de ensino.O Ministério da Previdência social necessita de uma mudança coerente, que leve em consideração os o tempo de investimento em escola e universidade.