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Enviada em: 28/05/2017

A educação é o caminho do desenvolvimento              A educação brasileira tem origem no Imperialismo do século XVI com a vinda de padres jesuítas. Com ideal civilizatório eurocêntrico, estes atraiam os índios nativos às aulas. Entretanto, nem todos os americanos sentiam-se motivados a aprender à nova cultura imposta. Infelizmente, essa ainda é uma realidade no país. Diariamente, jovens abandonam seus direitos à educação garantido pela Constituição vigente. É notório que esse cenário deve reverter-se para o crescimento e desenvolvimento do Brasil.                Com a evasão escolar, a criança e o adolescente comprometem seu desenvolvimento sócio-educacional, como afirma o sociólogo Émile Durkheim em sua teoria “é na infância que o indivíduo desenvolve seus valores éticos e morais”. Assim, sem a base proporcionada pela escola, essa faixa etária torna-se suscetível à prática de atos infracionais, haja vista sua dificuldade em discernir sobre o certo e errado. Além de comprometer seu convívio social por não estar habituado a conviver com as diferenças de outros alunos. Percebe-se, portanto, a urgência em medidas para solucionar o impasse.          Nesse cenário, há inúmeras razões para um jovem abandonar os estudos. Dentre elas, as principais são inserção ao mercado de trabalho, comprometendo o tempo de estudo, dificuldade em chegar à escola por falta de transporte público, desmotivação diante do modelo ultrapassado de ensino e somando-se a isso, ainda há a forte presença do bullying no ambiente escolar. Dessa maneira, torna-se necessária a integração dos estudantes com a escola, família e sociedade para assegurar o cumprimento do dever previsto pelo Estatuto da Criança e do Adolescente: a conclusão do ciclo básico de ensino.               Destarte, é imperativo soluções para a problemática descrita. O poder público brasileiro, responsável por certificar-se da efetivação da lei, cabe à fiscalização dos casos de abandono escolar, apresentando soluções. Assim, deve multar as empresas que contratam jovens e impõem jornadas de trabalhos que afetem sua vida escolar. Além disso, deve reservar maior verba dos impostos recolhidos pela Receita Federal para a contratação de profissionais psicológicos para escolar, visando à dissolução do impasse que é a desmotivação, ainda, com a mesma verba, cabe propor parcerias com os municípios para disponibilizar transporte gratuito até à escola, assegurando o direito do estudante de ir e vir. Em auxílio, cabe à mídia e à escola, através do financiamento do Ministério da Educação, desenvolver propagandas publicitárias que incentivem a conclusão do ciclo básico de ensino, já que, o cidadão é aquilo que a educação faz dele, como citou o filósofo Immanuel Kant.