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Enviada em: 24/05/2017

O drama coreano Heirs mostra a realidade de uma garota, que devido a pobreza de sua família é obrigada a trabalhar, dificultando sua vida escolar que vai se tornando cada vez mais precária até que ela sai da escola. No entanto, fora da ficção, essa situação marca a vida de muitos brasileiros que divido a problemas financeiros tendem a deixar a escola para ajudar a compor sua renda familiar. Todavia essa perspectiva reflete negativamente no futuro trabalhista desses evasores, no qual sem a conclusão dos estudos a dificuldade de empregabilidade é exponencialmente maior.    No brasil, pesquisas, como a feita pelo IBGE, mostram que um número superior a um milhão de jovens entre 15 e 17 anos deixam a escola. Tal cenário reflete na falta de vagas em setores que necessitam de menor escolaridade, além de poder refletir, também, no aumento da violência, visto que com a promessa de dinheiro fácil muitos jovens se arriscam e vão para a vida criminosa.     Outras pesquisas, também feitas pelo IBGE, mostram que, realmente, no Brasil tem-se maiores grupos de risco à evasão escolar, que são, justamente, aqueles com menor renda e em áreas de alta influência criminosa e pouca influência estatal. Essa perspectiva cria um cenário propenso á saída das escolas, tanto por aqueles que ingressam na vida criminosa, tanto para aqueles que não podem ir a escola devido a violência.     Tais situações exigem do Estado maior visibilidade e comprometimento junto as escolas da manutenção de uma boa vida escolar, visto que a constituição brasileira obriga a permanência nas escolas até os 14 anos. É necessário que haja melhores oportunidades de emprego disponibilizadas com a parceria entre a iniciativa pública e privada para aqueles evasivos ingressarem no mercado de trabalho formal, não na criminalidade. É necessário, também, a ajuda das famílias e da sociedade na fiscalização do Estado e das escolas sobre os jovens e conscientizar os jovens sobre os riscos de deixar a escola, e as dificuldades que esse escolha trás.