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Enviada em: 25/05/2017

Na sociedade brasileira, os dilemas estruturais pertinentes ao âmbito coletivo são constituídos a partir de esteriótipos que atribuem a educação um caráter insignificante. Por certo, a verticalização social e a instabilidade dos meios familiares são fatores que contribuem para a saída precoce de inúmeros jovens da escola.     No Brasil, a desigualdade social impossibilita a conclusão do ensino básico de inúmeros jovens. Nesse sentido, uma pesquisa realizada pelo IBGE e pelo MEC evidenciou que os estudantes que não concluíram o ensino fundamental possuem uma renda mensal inferior a 436 reais. Dessa forma, crianças e adolescentes da camada baixa da sociedade saem da escola para trabalhar, muitas vezes em condições precárias, com o objetivo de aumentar a renda da família.      Além disso, a instabilidade familiar atua como um fator desagregador da socialização, principalmente dos jovens que se encontram em um processo de assimilação dos valores éticos e morais. Com isso, os adolescentes tornam-se indivíduos instáveis, já que não possuem suporte familiar. Assim, dilemas como a gravidez precoce e drogas acometem os adolescentes de modo a induzi-los a abandonar a escola, fato responsável pelo aumento da criminalidade.      Portanto, é necessário que o governo realize a distribuição mais homogênea dos recursos públicos, através do aumento do salário mínimo. Isso possibilita uma melhor qualidade de vida para a população mais carente e consequentemente o aumento da escolaridade dos indivíduos.