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Enviada em: 25/05/2017

Nos indicadores do Programa Internacional de Avaliação dos Estudantes (PISA), que avalia a qualidade do ensino em vários países, o Brasil sempre apresentou resultados medíocres. Diante desse cenário, fica evidente a precariedade da educação no país. Situação, essa, agravada com a evasão escolar de crianças e jovens que, segundo a Organização Todos pela Escola, aproxima-se de 2 milhões e meio em todo o país. Entre os principais motivos para essa evasão destacam-se a necessidade dos alunos em ajudar a família trabalhando e, a grande maioria, por não achar a escola interessante.              Apesar das crianças mais pobres serem as que mais necessitam ser escolarizadas, são exatamente elas que fazem parte dessa estatística. A fim de ajudar no orçamento familiar ou, até mesmo, para sobreviver, esses jovens abandonam os estudos, e, por consequência, dificilmente sairão dessa situação de miséria, uma vez que o estudo seria a principal forma de aumentar a renda futuramente.               No entanto, não é apenas para ajudar no orçamento familiar que os jovens abandonam os estudos. Vários evasões decorrem do fato desses estudantes considerarem as escolas desinteressantes. Nesse ponto, mesmo que envolva vários outros fatores como ambiente da escola e ferramentas tecnológicas, a atuação dos professores é essencial para o estímulo dos alunos. Porém, muitos professores não estão preparados para essa difícil tarefa, carecendo de capacitação.                 Portanto, programas governamentais que assegurem uma renda mínima para as famílias que mantenham os filhos nas escolas é essencial para combater a evasão. Dessa forma, o Ministério do Desenvolvimento Social garantiria um auxílio financeiro para o estudante de baixa renda e assíduo, a fim de se evitar a evasão por motivos financeiros. Por outro lado, o Ministério da Educação ofertaria vários cursos de capacitação em diversas áreas para os professores. Esses professores seriam incentivados com bonificações salariais para cada capacitação que recebesse. Essa medida refletiria no salário dos professores e, consequentemente, atrairia gradativamente melhores profissionais para a docência.