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Enviada em: 28/05/2017

O sistema educacional brasileiro mantém há décadas o mesmo formato em que o aluno, diversas vezes, não é incentivado a continuar estudando. Aliado a esse fato estão as limitações física e/ou familiar, que contribuem para uma elevada evasão escolar e crescimento do analfabetismo entre os jovens. Ao longo de sua vida escolar o estudante brasileiro, especialmente o de baixa renda com baixa expectativa, é obrigado a seguir um modelo ultrapassado de ensino em que não há planos para evitar o abandono dos estudos, a insatisfação e necessidade em ajudar seu lar financeiramente colabora para o aluno sair do colégio, além de fatos como gravidez ou também o uso de drogas. É verdade que não há investimento e administração adequada de recursos do Estado voltados a educação. Algumas escolas do Ceará, figurando entre as melhores do Brasil através do IDEB, foca firmemente em políticas como reforço, cursos, tempo integral e acompanhamento da família. Este último é um fator essencial para o aluno seguir motivado dentro do colégio, podendo permanecer, pelo menos, até o fim do ensino básico. Portanto, cabe ao Governo, por meio do Ministério da Educação(MEC), desenvolver meios para evitar a evasão, como oferecer auxílio financeiro aos estudantes mais carentes. A escola, com papel fundamental na formação do cidadão, deve promover debate a respeito de uma reformulação decente no ensino como forma a combater a desistência, defendendo maneiras de educar prazerosamente. A família, núcleo principal da sociedade deve buscar incentivar os jovens a permanecer no colégio, apoiando no que for necessário, auxiliando em uma reformulação completa do indivíduo. Assim poderemos mudar a realidade das escolas brasileiras e contribuir para o progresso.