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Enviada em: 29/05/2017

Determinismo educacional?   No século XIX, uma vertente denominada Determinismo permeava a sociedade da época. A ideia carregada pela mesma é que os indivíduos são influenciados pelo meio em que vivem e, devido essa influência, seu futuro é predeterminado. No concerne à evasão escolar, a realidade brasileira atualmente está se assemelhando a essa vertente. Jovens que trabalham para sustentar a família, escola precária e gravidez precoce são os principais motivos do abandono escolar.     Vale ressaltar, em primeiro momento, que se um aluno deixa de ir à escola por achá-la desinteressante, o problema está na escola. Visto que a escola é um local de aprendizado, deve, por consequência, ser atraente, com novas formas de ensinar (pois os jovens dos anos 2000 não têm a mesma mentalidade dos jovens da década de 1980, por exemplo), a péssima infraestrutura desmotiva até os professores e a gravidez precoce corrobora a falta de informação. Estes motivos fazem com que o estudante desanime.    Não se deve perder de vista também, que os alunos são incentivados à trabalhar e estudar, quando os mesmos atingem 14 anos. Porém, um estudante que trabalha, abraçado por um programa, por exemplo, o ''Menor Aprendiz'', acaba se cansando para estudar, pois o trabalho exige um amadurecimento psicológico. É direito e dever dos jovens ter acesso ao estudo de qualidade, não trabalho. O trabalho de precoce não compensa as horas de estudo perdidas.    Diante do exposto, trabalho precoce não compensa horas perdidas de estudo, atenção à infraestrutura e informação de cunho sexual para os jovens é indubitavelmente indispensável. Portanto, é dever do Ministério da Educação incentivar apenas o estudo reduzindo o trabalho antes do término do Ensino Médio, dever do Estado se preocupar com uma boa infraestrutura liberando mais dinheiro para obras e maior informação de cunho sexual aos jovens, realizada pela mídia, por meio de novelas para adolescentes. Assim, o determinismo educacional terá um fim.