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Enviada em: 31/05/2017

Segundo o sociólogo Émile Durkheim, as instituições escolares, por promoverem a socialização dos indivíduos, são fundamentais em uma sociedade. O Brasil, entretanto, por apresentar elevados números de abandono escolar, enfrenta desafios para assegurar a importância do meio estudantil prevista por esse pensador. Fatores sociais, bem como estruturais, caracterizam o dilema da questão educacional no país.    É importante ressaltar, de início, a influência da evasão escolar no cotidiano dos cidadãos. Conforme o pensamento kantiano, o ser humano é aquilo que a educação faz dele, e, assim, a ausência do ensino condiciona profundos problemas sociais. Tal fato pode ser ratificado pela relação existente entre as taxas criminais e o número de abandono escolar. Dessa forma, uma população mais letrada apresenta menores índices de violência.     Outrossim, tem-se como cerne da evasão nas escolas os impasses estruturais da educação brasileira. As salas de aula, ao se apresentarem em condições precárias, não representam um espaço de aprendizado e conhecimento, corroborando com a desmotivação dos alunos. Nesse sentido, a irrelevância atribuída ao setor, evidenciada pelo descuido frente às instituições escolares, acarreta em um menor comprometimento dos estudantes.    É notória, portanto, a presença de fatores de cunho social e estrutural na problemática supracitada. Nesse viés, as escolas, em consonância com as ONGs da área, devem desenvolver projetos que ressaltem a importância do ensino entre os jovens. A ideia é, a partir de campanhas na internet e palestras nas salas de aula, evitar a evasão escolar e expandir o interesse pelo estudo na população. Paralelamente, cabe ao Ministério da Educação promover reformas no espaço físico das escolas do país. Tal medida pode ser efetivada pela melhoria das condições de ensino, visando ressaltar a relevância da educação no país. Desse modo, as instituições escolares apresentarão um papel de destaque na sociedade brasileira.