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Enviada em: 01/06/2017

A educação brasileira tem origem no Imperialismo do século XVI com a vinda de padres jesuítas. Estes, com ideal civilizatório eurocêntrico, atraiam índios nativos às aulas. Entretanto, nem todos os americanos se sentiam motivados a aprender a nova cultura imposta. Infelizmente, essa ainda é uma realidade no país. Diariamente, jovens abandonam seus direitos à educação garantido pela Constituição vigente. Desse modo, é notório que esse cenário deve reverter-se, haja vista a educação como percursora do desenvolvimento do cidadão.      Com a evasão escolar, a criança e o adolescente comprometem seu desenvolvimento sócio-educacional, como afirma o sociólogo Émile Durkheim em sua teoria “é na infância que o indivíduo desenvolve seus valores éticos e morais”. Assim, sem a base proporcionada pela escola, essa faixa etária se torna suscetível à prática de atos infracionais, em questão de sua dificuldade sobre certo e errado. Além disso, compromete também seu convívio social, já que não estará habituado a conviver com as diferenças de outros alunos. Percebe-se, portanto, a urgência em medidas para solucionar esse impasse.        Nesse cenário, há inúmeras razões para um jovem abandonar os estudos. Dentre elas, as principais são a inserção ao mercado de trabalho, comprometendo seu tempo de estudos, dificuldade em chegar à escola devido à falta de transporte público, desmotivação diante do modelo ultrapassado de ensino e somando-se a isso, ainda há forte presença do bullying no ambiente escolar. Dessa maneira, torna-se necessária a integração entre escola, família e sociedade para assegurar o cumprimento do dever previsto pelo Estatuto da Criança e do Adolescente: a conclusão do ciclo básico de ensino.        Destarte, é imperativo soluções para a problemática supracitada. Ao poder público, responsável por certificar-se da efetivação da lei, cabe a fiscalização dos casos de abandono escolar, apresentando soluções. Assim, deve disponibilizar apoio psicólogo nas escolas, através dos impostos recolhidos e distribuídos pelas Receita Federal, para diminuir os impactos causados pela desmotivação, seja pelo modelo de ensino ou pelo bullying. Além disso, deve propor parcerias aos municípios para solucionar a falta de transporte público gratuito para as escolas. Como também cabe à escola em associação à mídia, desenvolver propagandas midiáticas financias pelo Ministério da Educação para incentivar a conclusão do ensino básico, visto que, segundo Immanuel Kant, o cidadão é aquilo que a educação faz dele.