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Enviada em: 02/06/2017

No que se refere à evasão escolar no Brasil, é possível afirmar que esse processo é construído pela ineficiência do Estado na geração de empregos, como também, na desvalorização do ensino básico.   É inequívoco pontuar que a economia exerce um papel relevante no funcionamento das famílias, por assim ser, é evidente que a irresponsabilidade da gestão pública subtrai das crianças e adolescentes o direito ao acesso a educação. Com base nos dados do IBGE publicados em 2017, constam que 14% da população ativa encontra-se desempregada,com efeito,no sentido de garantir a composição do orçamento familiar, a juventude abandona a frequência escolar para se dedicar ao mercado de trabalho informal.   Outrossim, face aos desempenhos dos alunos brasileiros no último exame PISA, 63o posição, revelam que o ensino básico no Brasil requer um incremento de recurso financeiro para à adequação do plano de carreira dos docentes, bem como, para a implementação de uma metodologia de ensino que qualifique os alunos para o mercado de trabalho. Entretanto, de acordo com o estudo do OCDE,o país aloca em suas Universidades uma quantia quatro vezes superior do que é aplicado em outras faixas de ensino, logo, essa discrepância nos investimentos acarreta o desinteresse do jovem em frequentar escolas sucateadas e descontextualizadas dos anseios de seus alunos.   De modo a solucionar o problema da evasão escolar via geração de empregos,o Governo Federal deve solucionar os problemas de infraestrutura do país, pois, esse passivo é um relevante fator que impede a instalação de empresas com o potencial de geração de empregos. No que tange a reformulação do ensino básico, é necessário que o Estado desloque parte do orçamento do ensino superior para outras faixas da educação,para isso,a reposição da quantia retirada das Universidades seria realizada mediante a cobrança de mensalidades dos acadêmicos com o valor proporcional a renda familiar deles.