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Enviada em: 05/06/2017

A Revolução Francesa mudou a maneira de o homem enxergar o mundo, colocando a razão maneira de se compreender o mundo e estabelecendo o método científico como meio de se alcançar o conhecimento. A Declaração Universal dos Direitos do Homem, por sua vez, garantiu a todos o acesso ao conhecimento, pois estatuiu a universalidade do direito ao ensino. No entanto, a evasão escolar vai de encontro ao ideal de universalização do conhecimento, caracterizando-se como um problema social.      A Organização das Nações Unidas efetuou estudo em que correlacionou educação com desenvolvimento humano (IDH). Países que mais investiam em educação apresentaram maior IDH. Tomemos como exemplo a Coreia do Sul, que maciçamente investiu em educação nos anos 70, tornando-a um país de vanguarda nos dias atuais.         Por outro lado, a educação também contribui para a redução de índices de criminalidade, consoante apontam sociólogos. Sociedades que dispõem de um excelente e universal sistema educacional, como a Noruega, estão fechando seus presídios, dado o alto nível de consciência da população, a qual não comete mais crimes.            Ademais, não podemos negligenciar o papel libertador da educação, de acordo com o educador Paulo Freire. A educação abre as portas do mundo ao indivíduo, proporcionando a tomada de consciência de seu papel na sociedade, tornando-o elemento agente das mudanças sociais.            A evasão escolar deve ser combatida, portanto. Para acabar com ela, sugere-se a criação de Conselhos Municipais de Pais, com membros eleitos pela população, os quais ficarão responsáveis por fiscalizar, denunciar e apresentar medidas contra a evasão escolar. Uma reforma educacional se faz necessária também, de modo a tornar a escola mais interessante ao aluno, através da inserção de atividades práticas no currículo, em detrimento das atividades teóricas, com a finalidade de estimular a participação e adesão dos alunos.