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Enviada em: 17/06/2017

Estudar ou ajudar os pais           Já dizia Eça de Queiroz: "dói mais uma dor de dente que uma guerra na China". Essa parece ser a máxima das autoridades brasileiras com a atual conjuntura da educação. O desinteresse reflete diretamente no dia a dia da população, que sofre constantemente com a violência, enquanto o número de crimes aumenta a proporções assustadoras o de jovens que concluíram o ensino médio, na contramão desse, caminha a passos lentos.           A "Nação Tupiniquim" não disponibiliza as condições necessárias para o aluno permanecer na escola. Para se ter uma ideia, o Brasil se destaca negativamente em comparação ao restante do mundo ocupando a 62ª posição em qualidade educacional,  em contrapartida é o oitavo em termos de gastos públicos com ela. Isso mostra que o país investe muito, porém de maneira pouco efetiva.          Além disso, a desigualdade social é fator preponderante para a realidade vivida hoje, as pesquisas indicam que apesar do brasileiro ter saído da situação de extrema pobreza, muitos ainda vivem em condições precárias. Em função disso, os pais muitas vezes permitem aos filhos deixar de frequentar a escola para trabalhar e ajudá-los no orçamento familiar. Nesse viés, fica claro que um problema está diretamente ligado ao outro, fazendo-se necessário um olhar mais amplo da situação para agir na causa e assim remediar a consequência.              Portanto, a população deve fiscalizar os gastos do Governo, e esse por sua vez deve fazer uma análise dos programas sociais existentes, pondo fim aos que não deram o resultado esperado. As instituições de ensino em conjunto com os pais devem ter uma participação mais efetiva na vida dos discentes, conscientizando-os da importância da educação para suas vidas, pois, assim como o general é o guia do exército, a razão associada a educação é a guia da vida.