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Enviada em: 23/06/2017

Estudar ou ajudar os pais   Já dizia Eça de Queiroz: "dói mais uma dor de dente que uma guerra na China". Essa parece ser a máxima das autoridades brasileiras com a atual conjuntura da educação. O desinteresse reflete diretamente no dia a dia da população, que sofre constantemente com a violência, enquanto o número de crimes aumenta a proporções assustadoras o de jovens que concluíram o ensino médio, na contramão desse, caminha a passos lentos.     A "Nação Tupiniquim" não disponibiliza as condições necessárias para o aluno permanecer na escola. Para se ter uma ideia, o Brasil destaca-se negativamente em comparação ao restante do mundo ocupando a 62ª posição em qualidade educacional, em contra partida é o oitavo em termos de gastos públicos com ela. Isso mostra que o país investe muito, porém de maneira pouco efetiva.     Além disso, a desigualdade social é fator preponderante para a realidade vivida hoje, segundo um estudo de economia publicado no site "UOL" em 2015, metade da riqueza mundial está nas mãos de 1% da população. Isso nos mostra a evidente má distribuição de renda não só no país do futebol, mas no mundo. Por essa razão, existe uma quantidade elevada de pessoas vivendo em extrema pobreza, em função disso, os pais, muitas vezes, permitem aos filhos deixar de frequentar a escola para trabalhar e ajudá-los no orçamento familiar. Nesse viés, fica claro que um problema está diretamente ligado ao outro, fazendo-se necessário um olhar mais amplo da situação para agir na causa e assim remediar a consequência.     Portanto, a população deve fiscalizar os gastos do Governo, e esse por sua vez deve fazer uma análise dos programas sociais existentes, pondo fim aos que não deram o resultado esperado. As instituições de ensino em conjunto com os pais devem ter uma participação mais efetiva na vida dos discentes, conscientizando-os da importância da educação para o seu futuro profissional.