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Enviada em: 29/06/2017

Embora uma pesquisa feita pelo Instituto Unibanco afirme que o número de jovens concluintes do ensino médio na idade adequada, aos 17 anos, tenha aumentado nos últimos 10 anos, a evasão escolar ainda é uma problemática presente na sociedade brasileira. Isso ocorre, principalmente, em decorrência de fatores relacionados à inserção precoce no mercado de trabalho e à gravidez na adolescência.       Em primeira análise, o modelo predominantemente agropecuário e a desigualdade econômica ainda presentes no Brasil contribuem para a saída de jovens, principalmente do sexo masculino, da escola. Essa porque obriga os estudantes, de baixa renda, à procurar um emprego para ajudar a família e aquele no que tange à necessidade dos alunos em colaborar com seu núcleo familiar em plantações e criação de animais.        Além disso, a falta de conversa com os responsáveis e de informação sobre métodos anticoncepcionais levam muitas adolescentes, em idade escolar, a terem uma gravidez indesejada. Desse modo, não as resta outra alternativa senão o abandono da escola para assumir as responsabilidades trazidas por um filho. Comprova-se isso por meio do parecer da ONU que mostra que, pelo menos, dois milhões de meninas engravidaram com menos de 15 anos.         É notório, portanto, que apesar da evasão escolar ter melhorado na última década, esse problema ainda persistes atualmente. Dessa forma, é necessário que o Poder Executivo Municipal, em parceria com as instituições educacionais, promovam eventos, como teatros e feiras de ciências, com arrecadação da verba dos ingressos para famílias necessitadas e com filhos com risco de desistência escolar. Ademais, é preciso que os gestores e professores visitem os alunos, da periferia e da zona rural, a fim de ressaltar a importância da presença deles na escola. Por fim, é fundamental que a família juntamente com a escola promovam diálogos sobre sexo, métodos contraceptivos e suas consequências. Com essas medidas, a saída dos alunos em fase escolar será diminuída.