Materiais:
Enviada em: 26/06/2017

A constituição Federal cidadã de 1988 preza por ideias de igualdade, segurança, saúde e educação a todos. Entretanto, é notório que tais propostas constitucionais não são concretizadas, tendo em vista a presença da evasão escolar no tecido social brasileiro, seja pelo ingresso prematuro no mercado de trabalho, seja pelo descaso governamental nessa questão. Dessa forma, é crucial que medidas sejam tomadas para reverter tal hiato.       A priori, têm-se como fator contribuinte para tal mazela a necessidade de trabalho precoce. Isso ocorre, muitas vezes, devido a carência de recursos financeiros por parte dos pais, obrigando a criança a possuir sua própria renda , para que  ao somada com a da família, permita uma melhor qualidade de vida. Por consequência, casos de evasão escolar são recorrentes. Segundo o filósofo Aristóteles, a educação tem raízes amargas, mas os seus frutos são doces. Tal assertiva espelha as dificuldades enfrentadas pela  educação, e também os gloriosos resultados.       Convém destacar, ainda, o descaso governamental como colaborador para a existência de tal hiato. Isso ocorre em razão do pouco ou total despreparo por parte dos governantes em lidar de forma eficiente com a questão da evasão escolar. Como consequência, parte da população brasileira mantêm-se sem acesso à educação, tornando as melhorais sociais inalcançáveis, reafirmando o proposto por Paulo Freire: " Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda."       Compreende-se, portanto, que a evasão escolar é um percalço que deve ser erradicado. Para isso, é imperativo que o Governo Federal em parceria com o Ministério da Educação crie um departamento de acompanhamento estudantil com o fito de acompanhar individualmente cada aluno e se inteirar da realidade de cada um, visando ajudar na vida acadêmica e pessoal. Ademais, faz-se necessário que a receita federal reserve uma parcela dos impostos arrecadados, para subsidiar estudantes. Tal quantia mensal deve ser proporcional a presença em sala de aula, visando minimizar as faltas e ajudar financeiramente os alunos. Apenas sob tal perspectiva poder-se-á formar uma pátria educadora, pois como entoou Immanuel Kant, " o ser humano é aquilo que a educação faz dele".