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Enviada em: 26/06/2017

Durante a era Meiji, no Japão, houve um grande incentivo na área da educação e pesquisa. Tal fato, foi responsável pela sua ascensão no cenário global em relação a avanços tecnológicos e, posição de destaque no IDH mundial. Porém, no Brasil, um cenário em que predomina uma alta taxa de evasão escolar sugere um futuro não tão otimista. Esse alto grau de abandono no ensino é reflexo de uma lógica elitizada do conhecimento,que se perpetuou pela nossa história, aliado a investimentos insuficientes na educação .  Desde o inicio da história brasileira, estudar era privilegio para as camadas mais altas da sociedade. Logo, o pensamento de que pobre precisa trabalhar, ao invés de estudar, influencia nosso país até os dia atuais. Dados estatísticos, por exemplo, provam que a média salarial familiar dos que abandonam os estudos tendem a ser baixas, reforçando essa ideia.   Além disso, a falta de estrutura presente em muitas escolas,que estão sob a tutela do governo, tem gerado um ambiente que pouco ajuda aos que não recebem incentivo familiar para seguir os estudos. Recentes ocupações em colégios estaduais, exigindo melhores condições, são exemplo de que falta amparo das autoridade na educação. Logo, largar os estudos e se inserir ao mercado de trabalho, mesmo sem qualificação, se torna a melhor solução para muitos.  Em síntese, é perceptível a falta de motivação de muitos para seguir estudando, visto que os problemas são bem notáveis. Buscando medidas para a resolução desse impasse, cabe ao poder executivo destinar mais investimento para a área da ensino, visando levar de forma digna e efetiva  a educação para as camadas mais baixas da sociedade. Cabe a criação de projetos, por empresas, que busquem incentivo a renovação da mão de obra qualificada, motivando esses estudantes e impedindo que muitos desistam.