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Enviada em: 29/06/2017

A evasão escolar constitui um dos mais graves problemas de educação no Brasil. O abandono está intimamente ligado ao desestímulo e à necessidade de trabalhar, ferindo os direitos das crianças e dos adolescentes.    De acordo com o Fundo das Nações Unidas pela Infância e Adolescência (Unicef), há, no Brasil, mais de dois milhões de jovens fora da escola. A exclusão é reflexo não só da repetência, mas também da renda familiar que, muitas vezes, impedem o aluno de seguir adiante e o obriga a desistir dos estudos.   Somado a isso, há também pessoas que evadem da escola em detrimento da real necessidade de trabalhar, ajudando no sustento familiar. Essa situação fere gravemente os direitos garantidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), tendo em vista que retira a possibilidade de continuar os estudos e precariza a inserção no mercado de trabalho.     É necessário, entretanto, adotar medidas que visem a diminuir e, posteriormente, a combater a evasão escolar. Professores devem, portanto, estimular os alunos aos estudos, com aulas mais interativas e dinâmicas em ginásios, bibliotecas e laboratórios. Coordenadores podem desenvolver tabelas e gráficos para avaliar o desempenho e a frequência escolar, estimulando, assim, uma competição sadia entre estudantes. Aos pedagogos e psicólogos fica a missão de acompanhar e averiguar alunos com dificuldade ou chance de abandonar o corpo escolar, realizando, frequentemente, visitas domiciliares e aplicando aulas extras como forma de incentivá-los nos estudos.