Enviada em: 02/07/2017

Atualmente, sobretudo no Brasil, a evasão escolar tem sido um problema que vem tomando um rumo de crescimento alarmante (aumento de cerca de 1% ao ano), ao mesmo tempo que também cresce a quantidade de famílias de baixa renda e também os números de gravidez na adolescência, fatores esses que certamente roubam cada vez mais crianças e jovens das escolas, porque trocam-se as prioridades.  De acordo com pesquisa, no Brasil, quanto menor a renda, menores as chances de uma família manter seus filhos com presença regularmente em uma escola. Por quê? Pais com muitos filhos e baixa renda, precisam com frequência de ajuda para cuidar de seus filhos (que fica geralmente no encargo do filho mais velho, mesmo que este seja também muito novo), ou ainda, pais com limitações ou baixa escolaridade, têm dificuldade em arranjar emprego com bons salários e por isso os filhos grande parte das vezes, precisam sair logo jovens para trabalhar e contribuir no sustento da casa.  Outro fator que corrobora na ausência crescente de jovens e crianças na escola, é o fator da gravidez na adolescência. Na euforia da idade, cada vez mais jovens tem mantido relações sem proteção e engravidado ainda jovens, precisando interromper sua vida escolar (principalmente), para arranjar um emprego, e para ter tempo de cuidar do bebê, pais esses que na maioria das vezes também são de famílias de baixa renda e por isso não conseguem conciliar cuidado de filhos com escola, pois seus pais tem condições baixas e muitos afazeres, não podem cuidar dos netos.  Podemos perceber que o problema é grave, e se não for tratado, tenderá a aumentar cada vez mais. No entanto, algumas medidas podem ser tomadas para resolver o impasse, tais como: implantação de projetos que visem cuidar de famílias de baixa renda de forma mais próxima de sua realidade (indo até suas casas e acompanhando de perto), entrega de camisinhas gratuitamente nas escolas unidas à palestras de conscientização sobre sexo e gravidez na adolescência.