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Enviada em: 01/07/2017

Brasil, um país indiscutivelmente rico em condições de autodesenvolvimento mas, também, em sociedades precárias, na qual sua maior causa talvez seja a má educação. Diante disso, tem-se a evasão escolar, um gravíssimo aspecto desse cenário, e que precisa ser resolvida por meio de ações em vários âmbitos mas, sobretudo, na quebra do monopólio estatal no sistema de ensino.     No meio acadêmico brasileiro, a ideia de proporção direta entre tamanho do estado e ineficiência do mesmo não é bem aceita. Porém, analisando por meios práticos, a maioria dos programas estatais, que busca atender de forma única uma população superior aos 200 milhões de habitantes, é precária; como o Sistema Único de Saúde e educação pública.    Entendendo, agora, essa situação por meio da metáfora de Adam Smith, é possível enxergar porque o estado mais atrapalha do que ajuda: num cenário ideal de maior liberdade de mercado, mesmo que buscando interesses unicamente próprios, empresas são levadas por uma mão invisível a suprir necessidades de sua sociedade. Como no Brasil a liberdade de mercado é demonizada pela maioria, essa síntese de pensamento não pode ser aplicada e cabe ao governo arcar com toda a responsabilidade.     Finalmente, é importante ressaltar que são vários os motivos que levam milhares de jovens e adolescentes deixarem a escola, seja por questões culturais ou até mesmo por condições financeiras - que é o motivo mais comum. Porém, o fato de que o Brasil é um dos maiores investidores de capital, em relação ao PIB, no sistema de ensino e um dos que possuem menor retorno, mostra que o problema de fato está na configuração na qual o estado põe em prática.      Para a resolução da ausência de alunos nas escola brasileiras, faz-se necessário, portanto, a criação de cenários mais dinâmicos no sistema de ensino. Para tal, cabe ao Ministério da Fazenda a projeção de zonas francas, voltadas para empresas do ramo, em locais do país deficitárias estatisticamente, cabendo ao Ministério da Educação ditar uma base curricular comum para o nível fundamental. Essa maior dinamização e consequente concorrência de empresas trará benefícios à população, como maior escolha do que estudar, qualidade educacional e preços justos.