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Enviada em: 26/06/2017

A problemática da evasão escolar e, como consequência, baixas taxas de escolaridade não são mazelas novas no Brasil. Na época colonial, quando os Jesuítas eram detentores do monopólio da educação brasileira, as taxas de educação da população civil já eram motivo de vergonha. Ainda hoje, porém em menores proporções, é alto o número de jovens que, devido à exorbitantes índices de evasão escolar, não possuem educação adequada. As consequências negativas que traz esse quadro apontam para a necessidade de mudança.       O filosofo grego Platão afirma "educai as crianças para não precisar prender os homens". Ao fazê-lo, corrobora para a ideia de que a educação é primordial para a promoção de mudanças sociais e é necessário que seja garantida à todos. O depósito de dinheiro para assegurar boas condições de aprendizado  por parte do governo, portanto, não deve ser encarado como um gasto, mas sim como um investimento no futuro do país e a simples consequência do direito ao conhecimento que a todos pertence.       Outrossim, é importante o foco em setores da sociedade que por algum motivo apresente menos anos de estudo per capita. Comte expôs que é necessário ver para prever e prever para prover. Assim, ao perceber que jovens de classes sociais pouco abastadas possuem maior taxa de evasão escolar por motivos como gravidez precoce, necessidade de trabalho ou falta de interesse, é possível prever que eles irão demandar atenção especial no âmbito escolar.       Evidente o é, dessa forma, que esforço para manter o jovem frequentando a escola é necessário. O MEC deve promover palestras mensais em escolas públicas desde o ensino fundamental evidenciando a importância da educação e agindo como intermediário entre as necessidades dos alunos e o governo. Para jovens, deve promover também palestras de educação sexual. Por fim, pressão popular sobre a Câmara e o Senado deve aprovar maior aporte de dinheiro dos impostos para estrutura escolar e transporte de alunos de regiões isoladas.