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Enviada em: 01/07/2017

Nos livros de história              As cadeiras enfileiradas, os olhares centrados na única figura em pé na classe, é o cenário de uma cena típica da sala de aula no Brasil. Assim é a realidade da educação brasileira, sem inovações e um ensino do século passado que contribuem para outro problema a evasão escolar. Diante disso, O Estado falha em modernizar o sistema didático, enquanto a sociedade parece não se importar com a base educacional.           A priori, o arranjo pedagógico brasileiro está preso aos grilhões do conservadorismo. Não obstante, as tentativas de modernização esbarram no desinteresse do Poder Público e nos docentes que preferem o sistema antigo de ensino, o resultado dessa soma de atitudes é a alta evasão estudantil no Brasil. No entanto, em comparação a outros países, como a Finlândia, onde o sistema educacional é dinâmico com matérias de exatas e humanas na mesma aula, a desistência escolar é quase nula.               Outrossim, é a corrupção estatal em torno da pedagogia brasileira. Dentro os inúmeros casos, desde os desvios com a merenda até a compra de livros ultrapassados marcam a importância da educação para os governantes brasileiros. Somado a isso, os estamentos sociais debatem sobre quem pode ganhar o reality show da moda, ao invés de dar à devida importância a reforma da educação. Por conseguinte, a realidade brasileira é um jovem desinteressado e mal instruído.                 Desse modo, a evasão escolar é um dos fatores para que a realidade brasileira esteja imersa em corrupções e desigualdade social. Por isso, as mídias televisivas por meio de peças publicitárias, com o aporte privado, podem mostrar o atual sistema de ensino para elucidar a população acerca do obsoletismo que assola a educação de base brasileira. Além disso, o Estado deve investigar e punir aqueles que cometem corrupção pública, bem como ampliar o debate da reforma educacional através de canais de ouvidoria para a comunidade participar ativamente da restruturação pedagógica. Ademais, a sociedade precisa cobrar celeridade do Poder Central para a educação e requisitar dela mesma uma maior atitude a fim de diminuir o escape estudantil com medidas socioeducativas como o ensino integral. Por fim, as cadeiras enfileiradas e os olhares centrados na única figura em pé na classe devem ser só nos livros de história.