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Enviada em: 10/07/2017

Há relatos que até o início do século XX, pessoas analfabetas ou semianalfabetas valorizavam apenas o trabalho árduo e eram totalmente contra as escolas e qualquer tipo de ensino. Advindos de uma cultura jesuíta, onde o ato de "educar" era intimamente ligado as práticas religiosas, de modo que tal ação atualmente fere o pensamento de crianças e adolescentes com reflexos de uma ideia passada, causando assim um elevado índice de evasão escolar no Brasil. Problema, este, que precisa ser estudado e atenuado pelo Estado e pelos veículos midiáticos em geral, para o bem da nação e da educação. Segundo estudo feito pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o trabalho infantil, o fracasso escolar, as desigualdades sociais e a baixa renda das famílias são fatores determinantes para a evasão escolar de crianças e adolescentes. Dessa forma, é inquestionável que tal problema sempre esteve presente na história do ensino no país, diretamente ligado a má qualidade das  escolas e o pouco incentivo do Governo em manter o aluno em sala de aula, o qual vem tornando-se crônica e assumindo proporções inaceitáveis em pleno século XXI. Sendo assim perceptível, que mudanças urgentes são necessários para que o ensino educacional brasileiro seja mais eficaz. Paulo Freire, um dos maiores mentores da educação para a consciência, já afirmava que, “se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.” Por conseguinte, a deficiência na falta de participação do corpo social em assuntos essências a todos, muito está ligado também á lacunas deixadas no ensino educativo. Uma delas é a distância entre escola e o aluno, em que com frequência não há um acompanhamento efetivo e nem psicológico dos problemas ocasionados no âmbito escolar, sendo um deles o bullying,que a afeta tanto moralmente e fisicamente o estudante, acarretando na maioria das vezes a sua desistência acadêmica. Sobe este viés, define-se três esferas fundamentais para contornar o problema exposto. O governo, junto com o Ministério da Educação, deve desenvolver propostas e ações de incentivo e investimento intensificado em novas unidades de ensino, as quais visem uma educação mais humanizada, em que haja uma maior articulação entre escola, aluno e família. Ademais é de estrema importância a inclusão da tecnologia, com intuito de atrair os jovens modernizando o método arcaico de ensino. É imprescindível, que a educação abrange á todos, portanto, se faz necessário uma maior acessibilidade, seja pelo meio de transporte á áreas inospita, até a uma maior acessibilidade com  deficiência física. Assim, já afirmava Celestin Freiret, que é preciso transformar a escola por dentro, pois é exatamente ali que se manifesta as contradições socias.