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Enviada em: 26/06/2017

No século 18, ocorreu a Revolução Industrial, o que levou várias crianças a abandonarem o ensino e começarem a trabalhar nas fábricas, até mesmo para ajudar as suas famílias. O mesmo ocorre atualmente. Em 2014, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), registrou que há 1,3 milhão de jovens sem concluírem seus estudos, o que mostra quão importante é esse problema. Mas o que pode levar a esses jovens largarem algo tão importante como a escola?  O cenário no qual vive a maioria dos jovens é precário. Levando em consideração que, quanto maior a renda familiar, maiores são as oportunidades de crescer academicamente, analisamos que esse é um dos principais fatores do abandono dos estudos: pobreza. Vários mancebos, desde pequenos, precisam deixar seus estudos de lado e ajudar a família economicamente, por isso vemos tantas crianças nas sinaleiras e nos transportes públicos vendendo doces ou o que seus pais derem para tal. Além desse fator, outro muito relevante é o desinteresse. Os jovens, principalmente aqueles que se encontram numa situação de carência, possuem uma visão deturpada: não veem os estudos como uma oportunidade de ter uma vida melhor, muitas vezes preferindo largá-los e agarrar um emprego medíocre, onde não aja oportunidade de evolução. Segundo Aristóteles, “A educação tem raízes amargas, mas os seus frutos são doces”, ou seja, para usufruir de uma vida melhor,sem dificuldades, primeiro tem que estudar, apesar de ser cansativo, e é isso que os jovens precisam assimilar.  Diante dos argumentos supracitados, é dever do Estado criar mais programas sociais do tipo “Bolsa Escola”, dando um apoio econômico para as famílias necessitadas manterem seus filhos no colégio. Soma-se isso a um trabalho social no qual se abre os olhos dos jovens para o estudo, e assim vejam que, apesar de cansativo, o estudo é a única maneira de ter uma vida melhor.