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Enviada em: 01/07/2017

Desde o período da Revolução Industrial crianças e adolescentes deixavam de ir a escola para exercer uma longa jornada de trabalho nas fábricas em ambientes insalubres, com alta exposição à doenças e acidentes fatais. Tais problemas são uma realidade no Brasil, onde 1,3 milhões de jovens saem da escola sem concluir os estudos apontando dentre os motivos a necessidade de trabalhar. Grande parte desse número não retorna a escola, o que torna imprescindível a tomada de medidas para resolver a questão.                                                                                              A evasão escolar traz graves consequências para o futuro. O problema de abandono tem seu ápice do final do ensino fundamental para o início do ensino médio o que acarreta em uma inserção precária no mercado de trabalho, isso se evidencia pela falta de qualificação profissional ocasionada pelo processo de evasão. Ademais, salários mais baixos e maior dependência de programas governamentais acabam acompanhando esses jovens de baixa escolaridade.     Contudo, o percentual elevado da falta de meios de transporte para alunos que moram em zonas mais afastadas e que não tem como se locomover até a escola,  reverbera em um índice maior de abandono. Além disso, o baixo investimento na construção de creches gera deficiência de vagas na educação infantil levando mais crianças pra fora do ambiente escolar, o que agrava ainda mais o problema.     Portanto, medidas são necessárias para atenuar na problemática. Segundo o filosofo Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele. Assim sendo, o MEC deve ministrar palestras nas escolas com o objetivo de conscientizar os alunos a respeito da importância da conclusão dos estudos. A Receita Federal deve destinar uma parcela maior dos impostos para o transporte dos alunos e construção de creches a fim de oferecer um número maior de vagas e aumentar o número de crianças devidamente alfabetizadas. Assim o fim da evasão escolar deixará de ser uma utopia no Brasil.