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Enviada em: 10/07/2017

Ao analisar o tema da Evasão escolar, vê-se que é um problema ainda muito presente no Brasil e que atinge milhares de pessoas em várias áreas, como no déficit de mão de obra qualificada, na violência e no decrescimento do individuo como um cidadão, o qual tem direito à educação e a uma vida digna, como consta na constituição.         O acesso a educação é garantido por lei e obrigatório dos 4 aos 17 anos, como determina a lei 9.394. Contudo, cerca de 50% dos estudantes não concluem o ensino fundamental e/ou ensino médio, grande parte desiste dos estudos por problemas econômicos que os força trabalhar, por dificuldades para chegar as escolas, por conta localização ou falta de transportes, pela própria falta de interesse dos alunos, e grande parte desses acabam indo parar nas ruas sem qualquer qualificação profissional.       Consequentemente, aqueles que conseguem trabalho recebem pouca remuneração pela falta de qualificação, outros optam por ingressar na criminalidade que proporciona dinheiro muito mais acessível. De certo, a evasão escolar dificulta o crescimento social e aumenta a violência. 1% de investimento na educação reflete na redução de 0.1% da criminalidade, diz pesquisa feita pela USP(Universidade de São Paulo). Portanto o individuo que possui educação estável e está inserido na cidadania, tem muito menos chances de ligar-se ao crime.       Em virtude dos fatos mencionados, medidas precisam ser tomadas para resolver o impasse. Cabe aos governos municipais e estaduais a criação de escolas em áreas mais distantes, como zonas rurais e periferias, e fornecer transporte escolar suficiente, o Conselho Tutelar deve estar atento as faltas fornecidas pelas escolas acerca dos alunos e investigar com veemência a causa delas e fornecer ajuda. As escolas públicas, em especial, devem criar projetos de inserção do jovem na sociedade voltados para cultura e esportes, de forma que ele esteja focado na educação e no seu crescimento como cidadão.