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Enviada em: 02/07/2017

A evasão escolar, no Brasil, tem aumentado na última década, fator que vai na contramão dos países desenvolvidos. A inserção precária no mercado de trabalho e a violação do direito de educação básica aos jovens tornou-se motivo de discussões no país.       De acordo com a Constituição brasileira de 1988, a educação é um direito de todos e é dever do Estado e da família promover acesso e permanência na escola de crianças e adolescentes. No entanto, muitos jovens não possuem mais interesse em frequentar esse ambiente, além de possuírem alguns motivos para se afastarem, como gravidez na adolescência, necessidade de complementar a renda familiar e a baixa qualidade de ensino.       Recentes pesquisas evidenciaram que há uma relação direta entre a evasão escolar e a criminalidade, já que muitos jovens que cumprem medidas socioeducativas alegaram não terem completado a escola. Dessa forma, nota-se que há uma falta de acompanhamento dos gestores quanto as necessidades de cada aluno, o que torna a escola cada vez menos atrativa. Outro fator que impacta no desempenho dos jovens é a má qualificação dos professores e a ausência de dinâmica em sala de aula.       A escola deve ser um local de aprendizado e desenvolvimento humano e atrair o interesse dos jovens às suas atividades. Assim, cabe aos gestores identificar as realidades de seus alunos e promover ambientes que acolham as opiniões das pessoas quanto as mudanças necessárias para o aperfeiçoamento do sistema educacional. É papel, também, da família monitorar o progresso de seus filhos e exigir que seus direitos sejam cumpridos para assegurar uma formação de qualidade aos cidadãos.