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Enviada em: 28/06/2017

De acordo com Nelson Mandela,  ex-presidente Sul-Africano, a educação é a arma mais poderosa que se pode usar para mudar o mundo.Nesse sentido, a evasão escolar, resultante, principalmente, da precariedade das metodologias de ensino, revela um grave problema social, ferindo, assim, não somente preceitos morais, mas também constitucionais estabelecidos na Carta Magna.Dessa forma, é fundamental uma atuação conjunta entre o governo e a população para resolver esse cenário desafiador, que tanto aflige a sociedade.   Mormente, nota-se que esse problema exterioriza uma grave situação de vulnerabilidade social.Segundo pesquisas, realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE), cerca de 1,3 milhão de jovens entre 15 e 17 anos deixaram a escola sem concluir os estudos, dos quais 52% nem concluíram o ensino fundamental.Ainda de acordo com a pesquisa, esse percentual é formado, em sua maioria, por jovens de baixa renda, uma vez que devido à péssima situação econômica eles se veem obrigados a deixar a escola e irem trabalhar para ajudar na sobrevivência das suas famílias.Logo, o governo deve conscientizar-se de que é necessário o desenvolvimento de políticas assistências destinadas, exclusivamente, à essas famílias com intuito de garantir uma ajuda financeira e, portanto, assegurar a permanência dos jovens na escola.        Além disso, a precariedade do sistema educacional influencia na decisão de jovens abandonarem as escolas, o quê contribui para gerar problemas sociais.O despreparo de muitos professores da rede pública, assim como a péssima metodologia de ensino, acabam, de certa forma, repelindo os alunos que não veem "graça" em ir à escola, afinal, vão aprender o quê se ninguém sabe ensinar? Essa evasão de alunos contribui, de acordo com pesquisas realizadas, também, pelo o IBGE, para o aumento nos índices de violência, pois como não estudaram, por conseguinte, não conseguirão bons empregos e passarão a ver o mundo do crime como uma opção.Diante disso, deve-se criar maneiras de melhorar o preparo dos professores e das suas metodologias para , então, pensar em elucidar esse revés.     Destarte, infere-se que só o poder público sincronicamente à sociedade poderá resolver esse problema.Inicialmente, faz-se necessário que os governantes criem políticas destinadas a garantir assistência econômica e social às famílias de baixa renda.Ademais, é necessário que as secretarias de educação desenvolvam campanhas, que serão apresentadas para a população, conscientizando-a da importância do estudo na formação social das crianças, pois como dizia Immanuel Kant: "O homem só é aquilo que a educação faz dele". Só assim, mudar-se-á essa triste realidade.