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Enviada em: 28/06/2017

A evasão escolar hoje, no Brasil, foco de ampla discussão em diversos meios midiáticos, políticos e sociais. É inclusive, uma preocupação da educação publica, já que a má formação educacional ocasiona dificuldades de assumir questões pessoal, social e profissional. Apesar de todo o debate e a constante visibilidade do tema, esse é um problema que tem crescido cada vez mais na sociedade. No entanto, durante a Antiguidade Ocidental a educação era entendida como uma transmissão de técnicas adquiridas. O ato pedagógico tinha, sobretudo, a finalidade de possibilitar o aperfeiçoamento dessas técnicas através da iniciativa dos indivíduos. Já atualmente, No Brasil, 92% das crianças e adolescentes de 4 a 17 anos frequentam escolas, ou seja, outros 3,6 milhões estão sem estudar. Segundo a ONG todos pela educação, apenas no Sudeste há 1,2 milhões de pessoas nessa faixa etária que não vão às aulas. A partir disso, a evasão escolar ocorre quando o aluno deixa de freqüentar a aula, caracterizando o abandono da escola durante o ano letivo. Há muitos motivos que levam o aluno a deixar de estudar - a necessidade de entrar no mercado de trabalho, a falta de interesse pela escola, dificuldades de aprendizado que podem acontecer no percurso escolar, doenças crônicas, deficiências no transporte escolar, falta de incentivo dos pais, mudanças de endereço e outros. Como exemplo disso, pode-se citar o estado de natureza do homem, do filósofo contratualista Paulo Freire “Apenas a educação muda a sociedade”. Desse modo, a evasão, de acordo com a sua gravidade, pode ser tornar futuros excluídos da sociedade e do mercado de trabalho. Portanto, medidas cabíveis e condizentes com a realidade brasileira são pontes ligadas a uma melhora na evasão escolar. Dessa maneira, são necessárias ações conjuntas entre Estado, sociedade e mídia. Para isso, cabe ao ministério da educação implantar projetos nas escolas, como o reforço escolar individual, incluindo com discussões e debates sobre a importância do aluno presente a escola e sugerindo alterações, dentre elas, a inclusão de duas opções de línguas e capacitação digital. Além disso, deve ser estimulada a prática de aulas em grupos, a fim de conhecer um pouco mais da realidade de cada indivíduo. A mídia deve abordar o tema em telenovelas, propagandas e jornais a fim de mostrar sobre importância da permanência do aluno na escola. A internet pode ser usada para promoção de movimentos sociais e criação de ONGs que estimulem a leitura em bibliotecas e passeios em universidades, museus e exposições. Assim, o estado natural da sociedade será de uma melhora significativa no aprendizado.